
A Capsaicina – presente na pimenta malagueta (Nevius et al., 2011), tem mostrado melhorar a funcionalidade do tecido adiposo. Trabalhos tem mostrado que o consumo de 10mg/Kg de peso dia foi capaz de aumentar o gasto energético, o VO2 e a oxidação de lipídios em pacientes com sobrepeso(INOUE, et al 2007). O efeito no gasto energético pode estar associada ao fato de a capsaicina agir como agonista β-adrenérgico o que estimula a lipólises e termogêneses, fatores que estão associados a provável perda de peso.

Dentre os vários efeitos da capsaicina descritos na literatura destaque-se:
– O aumento de PPAR-γ e PGC-1α que estão associados ao aumento da capacidade de armazenar lipídio no tecido adiposo e adiponectina.
– Aumento UCP1 que estão correlacionados ao aumento da termogênese e lipólises.
– Estimula STAT3 que está associado à saciedade e redução da resistência a leptina.
– Na mucosa intestinal aumenta a produção de MUC2 que é importante para a manutenção da barreira intestinal contribuindo para a sua integridade.